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O que a escoliose na coluna pode causar?

A escoliose, uma condição caracterizada pela curvatura anômala da coluna vertebral, é um dos distúrbios musculoesqueléticos mais comuns, afetando milhões de pessoas em todo o mundo.

Embora possa surgir em qualquer idade, é frequentemente diagnosticada durante a fase de crescimento rápido na adolescência, particularmente entre as meninas.

Este desvio lateral da coluna pode variar significativamente em termos de severidade e impacto na saúde, indo desde casos leves, que podem ser monitorados sem intervenção, até deformidades severas que exigem tratamento cirúrgico.

A complexidade da escoliose reside não apenas na sua variabilidade clínica, mas também nas suas múltiplas causas possíveis, que incluem fatores congênitos, neuromusculares e idiopáticos.

foto de escoliose na coluna

Este artigo se propõe a explorar os aspectos fundamentais da escoliose.

O que é escoliose na coluna?

A escoliose é uma condição caracterizada por uma curvatura anômala da coluna vertebral, onde a coluna se desvia lateralmente formando um “C” ou um “S”.

Essa curvatura pode ocorrer em qualquer parte da coluna, mas é mais comum na região torácica e lombar.

Quais são os tipos de escoliose?

A escoliose pode ser classificada em diferentes tipos com base na sua origem e características específicas.

Os principais tipos de escoliose são:

foto de escoliose na coluna

Escoliose Idiopática

Este é o tipo mais comum e representa cerca de 80% dos casos.

A causa exata é desconhecida, mas é frequentemente diagnosticada durante a adolescência, sendo mais prevalente em meninas.

A escoliose idiopática pode ser subdividida em infantil (0-3 anos), juvenil (4-10 anos) e adolescente (11-18 anos).

Escoliose Congênita

Resulta de malformações ósseas na coluna que ocorrem durante o desenvolvimento fetal.

Essas anomalias podem causar curvaturas assimétricas da coluna e são geralmente detectadas mais cedo na vida.

A escoliose congênita pode exigir intervenção precoce devido ao risco de progressão rápida.

Escoliose Neuromuscular

Este tipo está associado a condições neurológicas ou musculares que afetam os nervos e músculos responsáveis pelo suporte da coluna vertebral.

Exemplos incluem paralisia cerebral, distrofia muscular e espinha bífida.

A escoliose neuromuscular tende a progredir rapidamente e pode ser mais desafiadora de tratar.

foto de escoliose na coluna

Escoliose Degenerativa

Comum em adultos, este tipo de escoliose ocorre devido à degeneração das articulações e discos da coluna vertebral relacionada ao envelhecimento.

A escoliose degenerativa pode resultar em dor e disfunção devido ao desgaste estrutural da coluna.

Escoliose Funcional

Também conhecida como escoliose não estrutural, ocorre quando há uma curva temporária na coluna devido a fatores externos, como discrepância no comprimento das pernas, espasmos musculares ou inflamação.

A curvatura desaparece quando a causa subjacente é tratada.

O que a escoliose na coluna pode causar?

As consequências da escoliose podem variar amplamente dependendo da gravidade e do tipo da curvatura.

Fisicamente, a escoliose pode resultar em dor nas costas e desconforto, devido ao desalinhamento estrutural da coluna.

À medida que a curvatura progride, pode haver maior pressão sobre os músculos, ligamentos e discos intervertebrais, levando a dores crônicas e rigidez.

foto de escoliose na coluna

Uma das complicações mais sérias da escoliose é a diminuição da função pulmonar e cardíaca.

Em casos graves, a curvatura severa pode comprimir a cavidade torácica, restringindo o espaço para os pulmões e coração.

Isso pode resultar em dificuldades respiratórias, capacidade pulmonar reduzida e, em alguns casos, problemas cardiovasculares.

A escoliose também pode causar desalinhamento corporal, resultando em ombros e quadris desnivelados, assimetria na cintura e costelas salientes de um lado.

Essas alterações podem afetar a postura e a marcha, levando a problemas adicionais de equilíbrio e coordenação.

Além dos impactos físicos, a escoliose pode ter consequências emocionais e psicológicas significativas.

A deformidade visível e as limitações físicas podem afetar a autoestima e a imagem corporal, especialmente em adolescentes, que são frequentemente diagnosticados durante uma fase sensível de desenvolvimento pessoal.

A sensação de serem diferentes pode levar a problemas de confiança e ansiedade social.

A escoliose é perigosa?

Se não tratada adequadamente, a escoliose pode progredir e tornar-se mais difícil de gerenciar.

É possível corrigir a escoliose?

A possibilidade de corrigir a escoliose depende de vários fatores, incluindo a idade do paciente, a gravidade da curvatura e a causa subjacente da condição.

Embora a escoliose não possa sempre ser “curada” existem várias abordagens terapêuticas eficazes que podem gerenciar e, em muitos casos, reduzir significativamente a curvatura.

Como é o diagnóstico da escoliose?

foto de escoliose na coluna

O diagnóstico da escoliose é um processo multifacetado que envolve vários métodos para avaliar a curvatura anômala da coluna vertebral.

O processo de diagnóstico geralmente segue estas etapas:

Avaliação Clínica

A avaliação inicial geralmente começa com uma consulta, onde o histórico do paciente é detalhado, incluindo qualquer dor nas costas, desequilíbrio postural, ou histórico familiar de escoliose.

O especialista realiza um exame físico abrangente, que pode incluir a observação da postura do paciente em pé e sentado.

Teste de Adams

Um dos métodos mais comuns durante a avaliação física é o Teste de Adams, onde o paciente se inclina para frente com os pés juntos, joelhos estendidos e braços relaxados.

O especialista observa a coluna vertebral de diferentes ângulos para identificar qualquer assimetria ou protuberância, que pode indicar uma curvatura lateral da coluna.

Exames de Imagem

Se houver suspeita de escoliose com base na avaliação clínica, o próximo passo envolve exames de imagem para confirmar o diagnóstico e avaliar a extensão da curvatura.

Radiografia

A radiografia é o exame de imagem mais utilizado para diagnosticar escoliose.

Raios-X da coluna são tirados em várias posições para medir o grau de curvatura, usando o método de Cobb, que calcula o ângulo da curva.

As radiografias também ajudam a identificar a localização específica da curvatura e a determinar se há outras anomalias estruturais na coluna.

Tomografia Computadorizada (TC) e Ressonância Magnética (RM)

Em casos mais complexos ou quando há necessidade de um exame mais detalhado, pode-se usar a tomografia computadorizada ou a ressonância magnética.

Esses exames fornecem imagens tridimensionais e detalhadas da coluna vertebral, permitindo uma avaliação mais profunda das estruturas ósseas e tecidos moles envolvidos.

Avaliação Funcional

Além dos exames de imagem, a avaliação funcional do paciente é fundamental para entender o impacto da escoliose no dia a dia.

Isso pode incluir testes de força muscular, flexibilidade, e análise da marcha.

A avaliação funcional ajuda a determinar o grau de limitação funcional e a necessidade de intervenções terapêuticas específicas.

Monitoramento e Seguimento

Para pacientes diagnosticados com escoliose, o monitoramento regular é essencial, especialmente em crianças e adolescentes em fase de crescimento.

Exames periódicos e radiografias ajudam a acompanhar a progressão da curvatura e ajustar o plano de tratamento conforme necessário.

Qual é o tratamento para escoliose na coluna?

O diagnóstico precoce é crucial para o manejo eficaz da escoliose.

Exames regulares, especialmente em crianças e adolescentes, podem detectar mudanças na curvatura da coluna antes que a condição se torne severa.

O monitoramento contínuo permite ajustes oportunos no tratamento para obter os melhores resultados possíveis.

Confira algumas opções de tratamentos para escoliose:

Tratamento Conservador

foto de escoliose na coluna

Para casos leves a moderados, exercícios específicos e fisioterapia podem ajudar a fortalecer os músculos ao redor da coluna e melhorar a postura.

Programas de exercício podem ser projetados especificamente para tratar escoliose, abordando a curvatura tridimensional da coluna vertebral.

Intervenções Cirúrgicas

foto de escoliose na coluna

Cirurgia de Fusão Espinhal

Para casos graves onde a curvatura excede 45-50 graus, a cirurgia de fusão espinhal pode ser recomendada.

Este procedimento envolve a fusão das vértebras afetadas para corrigir a curvatura e estabilizar a coluna.

A cirurgia pode proporcionar uma correção significativa e prevenir a progressão da escoliose, mas é um procedimento invasivo que exige um período de recuperação considerável.

Cirurgia com Implantes Crescíveis

Para crianças muito pequenas, que ainda têm muito crescimento pela frente, podem ser utilizadas hastes expansíveis que são ajustadas periodicamente sem a necessidade de novas cirurgias extensivas.

Esses implantes permitem que a coluna cresça enquanto mantém a correção da curvatura.

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O tratamento pode envolver:

Osteopatia

Técnica de tratamento fisioterapêutico que se baseia no diagnóstico diferencial e tem como ênfase principal a integridade estrutural e funcional do corpo.

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Fisioterapia manual

O objetivo das técnicas manuais é devolver a funcionalidade e a biomecânica das estruturas sem causar danos ao paciente, restaurando o movimento máximo e indolor do sistema musculoesquelético no equilíbrio postural.

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McKenzie

Técnica que encontra a preferência de movimento do paciente.

Ela analisa o quadro e ajuda a reconhecer os exercícios específicos que mais ajudam no alívio das dores.

Isso acontece com a participação ativa do paciente, que aprende comportamentos para o dia a dia.

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Quando indicada, possibilita uma descompressão com cargas controladas.

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Possibilita que o fisioterapeuta tenha total controle sobre a mobilidade da coluna vertebral do paciente, permitindo os movimentos de flexão, extensão, lateralização e rotação.

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Elaboramos um programa de fortalecimento muscular específico para cada tipo de sintoma e diagnóstico.

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Sobre o autor

Dr. Helder Montenegro

Crefito – 7277

Presidente da Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna – ABRColuna, Presidente de honra por seis edições do Congresso Internacional de Fisioterapia Manual e autor do livro Hérnia de Disco e Dor Ciática.

Sobre o autor

Dr. Helder Montenegro

Crefito – 7277

Presidente da Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna – ABRColuna, Presidente de honra por seis edições do Congresso Internacional de Fisioterapia Manual e autor do livro Hérnia de Disco e Dor Ciática.