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Espondiloartrose cervical: causas, sintomas, tem cura?

A espondiloartrose é caracterizada pelo desgaste das articulações da coluna vertebral, sendo decorrente, principalmente, do processo natural de envelhecimento que todos nós passamos, embora nem sempre esse seja o único fator de risco.

Neste artigo, você vai entender melhor sobre as causas, sintomas e como tratar o caso específico de espondiloartrose cervical, ou seja, o desgaste que acontece na região cervical (pescoço) da coluna. E também se a espondiloartrose tem cura.

Mas antes disso, vamos entender melhor o que são doenças degenerativas da coluna, de acordo com as informações a seguir.

homem com dor no pescoço

Doenças degenerativas da coluna

As doenças degenerativas na região da coluna são condições que causam o desgaste progressivo de estruturas locais.

Conforme o envelhecimento, esse processo de degeneração pode se tornar mais intenso naturalmente, mas outros fatores também podem colaborar, como: alterações genéticas, força biomecânica alterada e estresse mecânico.

Dentre as doenças degenerativas da coluna, as mais frequentes são hérnia de disco, estenose espinhal, osteofitose, doença degenerativa do disco e espondilolistese, dentre outras.

A espondiloartrose na região cervical faz parte desse conjunto de doenças que podem acometer a coluna.

Embora os processos degenerativos da coluna sejam naturais, ou seja, comuns à medida que envelhecemos, é necessário observar alguns cuidados para controlar a progressão acelerada de condições que se instalam. Sabendo como evitar alguns fatores de risco, muitas vezes, isso é possível!

O envelhecimento é para todos, no entanto, veja algumas dicas para que o processo degenerativo não seja intenso e permita que você tenha mais qualidade de vida:

1 – Evite o sobrepeso corporal. Assumindo, principalmente, uma alimentação equilibrada.

2 – Tenha uma vida ativa. Considere a prática regular de atividade física recomendada e supervisionada por profissional.

3 – Ao longo do dia, evite permanecer por longos períodos na mesma posição. Alterne posturas e se movimente.

4 – Por último, não administre medicamentos por conta própria para aliviar dores e outros sintomas na coluna. Se perceber os sintomas de problemas na coluna, logo em seguida procure ajuda especializada. O uso inadequado de remédios e outros recursos para aliviar dores sem validação profissional pode prejudicar o quadro, ao invés de resolver.

Causas da espondiloartrose cervical

O avanço da idade, de fato, é o principal fator de risco, uma vez que, à medida que envelhecemos, as vértebras e o disco intervertebral, localizado entre elas, tendem a se desgastar naturalmente.

Entretanto, além disso, outras condições podem acelerar esse processo de desgaste.

Veja alguns fatores de risco:

– Sobrepeso corporal;

– Predisposição genética;

– Tabagismo;

– Excesso de exercício físico sem cuidados e supervisão adequados;

– Certas infecções, como hepatite B ou C, também podem aumentar o risco de uma pessoa desenvolver essa doença.

– Traumas.

Riscos da espondiloartrose cervical

Por se tratar de uma doença degenerativa e progressiva, se não for controlada, a condição pode evoluir para outras.

Como, por exemplo:

– Hérnia de disco (uma vez que o desgaste pode deformar o disco intervertebral, por exemplo), Osteofitose (pelo desgaste dos próprios ossos da coluna, causando deformações).

Hérnia de disco:

É uma condição comum que ocorre quando os discos da coluna vertebral são danificados ou enfraquecidos, fazendo com que se projetem para fora de sua posição normal.

Isso pode causar dor e desconforto, pois o disco pressiona as raízes nervosas ou outras estruturas da coluna vertebral.

Osteofitose da coluna:

É uma condição em que o crescimento ósseo excessivo se desenvolve ao longo das bordas das vértebras da coluna vertebral.

Isso pode causar dor e desconforto devido à pressão sobre os nervos ou órgãos próximos, bem como diminuição da mobilidade e da flexibilidade.

Sintomas da espondiloartrose cervical

homem com dor na cervical no trabalho

A espondiloartrose cervical causa inflamação, rigidez e dor na região do pescoço. Os sintomas podem variar de leves a graves, dependendo da gravidade da condição.

O paciente também pode sentir dificuldade de movimentar a região.

Outros sintomas podem incluir:

– Fadiga;

– Vermelhidão da pele ao redor da articulação;

– Falta de flexibilidade;

– Dor que irradia para os braços;

– Sensação de queimação e dormência;

– Alterações na postura.

É possível prevenir a espondiloartrose cervical?

Uma maneira de ajudar a reduzir o risco de desenvolvimento da espondiloartrose cervical é evitar atividades repetitivas que causem tensão no pescoço e na coluna.

Atividades como, por exemplo, o uso prolongado do computador, digitação por longos períodos de tempo ou a prática de determinados esportes podem aumentar o risco de desenvolver essa condição.

Se o seu trabalho exige que você fique sentado em um escritório o dia todo, é importante fazer intervalos regulares ao longo do dia e alongar os músculos do pescoço.

É importante manter os músculos do pescoço fortes fazendo exercícios específicos para essa área. Exercícios de fortalecimento podem ajudar a reduzir o desgaste da coluna vertebral que pode levar à espondiloartrose cervical.

Por fim, é importante tomar medidas para reduzir o estresse em sua vida. O estresse pode causar tensão adicional nos músculos do pescoço, portanto, encontre maneiras de controlar o estresse e reduzir seus efeitos em seu corpo.

Seguindo essas orientações simples, você pode tomar medidas proativas para tentar prevenir a espondiloartrose cervical e manter a coluna vertebral forte e saudável.

Tratamento para espondiloartrose cervical

homem no fisioterapeuta sendo tratado

O tratamento da espondiloartrose cervical envolve, principalmente, sessões de fisioterapia.

É fundamental procurar atendimento especializado se você estiver apresentando algum dos sintomas associados para que um diagnóstico e um plano de tratamento adequados possam ser implementados.

Com o tratamento adequado, os sintomas podem ser mantidos sob controle.

Observe que a espondiloartrose é uma doença progressiva, o que significa que ela pode piorar com o tempo e causar sintomas mais graves.

Por isso, é importante monitorar sua condição de perto e certificar-se de que está seguindo o plano de tratamento prescrito pelo especialista.

Tratamento conservador do ITC Vertebral

O ITC Vertebral é uma clínica especializada em dores e lesões em toda a coluna vertebral. Oferecemos um programa de fisioterapia completo, onde o objetivo é aliviar a dor, melhorar a mobilidade e restaurar o funcionamento normal das articulações.

O ITC Vertebral oferece um ambiente seguro e acolhedor, onde os pacientes se sentem à vontade para tratar qualquer problema na coluna. A partir do diagnóstico feito, o primeiro passo para o tratamento é sempre o conservador, ou seja, tratamos sem cirurgia.

A cirurgia é feita somente na minoria dos casos, e apenas se o tratamento conservador não apresentar resultados.

O ITC Vertebral utiliza abordagens que respeitam os sinais e sintomas do paciente para seguir com os critérios de tratamento.

O tratamento pode envolver:

Osteopatia

técnica de tratamento fisioterapêutico que se baseia no diagnóstico diferencial e tem como ênfase principal a integridade estrutural e funcional do corpo.

fisioterapeuta executando osteoparia

Fisioterapia manual

O objetivo das técnicas manuais é devolver a funcionalidade e a biomecânica das estruturas sem causar danos ao paciente, restaurando o movimento máximo e indolor do sistema musculoesquelético no equilíbrio postural.

fisioterapeuta executando motivmentos de fisioterapia manual

McKenzie

Técnica que encontra a preferência de movimento do paciente. Ela analisa o quadro e ajuda a reconhecer os exercícios específicos que mais ajudam no alívio das dores. Isso acontece com a participação ativa do paciente, que aprende comportamentos para o dia a dia.

fisioterapeuta executando técnica McKenzie

Mesa de Tração

Quando indicada, possibilita uma descompressão com cargas controladas.

paciente em mesa de tração

Mesa de Flexo

Descompressão – possibilita que o fisioterapeuta tenha total controle sobre a mobilidade da coluna vertebral do paciente, permitindo os movimentos de flexão, extensão, lateralização e rotação.

paciente em mesa de flexo-descompressão

Técnicas de fortalecimento muscular

Elaboramos um programa de fortalecimento muscular específico para cada tipo de sintoma e diagnóstico.

fisioterapeuta indicando técnicas de fortalecimento muscular

Nós oferecemos a você uma recuperação completa e segura, com tecnologia avançada para você alcançar mais qualidade de vida.

Assista o vídeo abaixo

Sobre o autor

Dr. Helder Montenegro

Crefito – 7277

Presidente da Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna – ABRColuna, Presidente de honra por seis edições do Congresso Internacional de Fisioterapia Manual e autor do livro Hérnia de Disco e Dor Ciática.

Sobre o autor

Dr. Helder Montenegro

Crefito – 7277

Presidente da Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna – ABRColuna, Presidente de honra por seis edições do Congresso Internacional de Fisioterapia Manual e autor do livro Hérnia de Disco e Dor Ciática.