A espondiloartrose lombar é uma condição caracterizada pela degeneração das articulações vertebrais da coluna vertebral, levando à inflamação, dor e rigidez na região lombar. Apesar de trazer resultados rápidos para a dor, o uso de medicamentos não deve ser o único método de tratamento para as suas dores na coluna. Assista a este vídeo do Dr. Helder Montenegro e veja o porquê:
A espondiloartrose lombar é uma condição pode também afetar outras estruturas associadas, como ligamentos, discos intervertebrais e músculos conectados à coluna.
É crucial notar que a espondiloartrose lombar é uma doença progressiva, o que implica que ela tende a se agravar ao longo do tempo, acarretando danos significativos às articulações da coluna. Sendo assim, o tratamento precoce é muito importante para desacelerar a progressão da doença e aliviar seus sintomas.
A fisioterapia desempenha um papel crucial no tratamento da espondiloartrose lombar, focando na redução da dor e no aprimoramento da mobilidade.
Os fisioterapeutas do ITC Vertebral oferecem um atendimento individualizado, adaptando-se às necessidades específicas de cada paciente. Inicialmente, realizamos um diagnóstico detalhado da espondiloartrose lombar para entender e tratar as particularidades de cada pessoa.
Com base nas informações coletadas sobre o estado clínico, desenvolvemos um plano de tratamento completamente personalizado para atender às necessidades do paciente. Para pacientes diagnosticados com espondiloartrose lombar, utilizamos uma variedade de técnicas terapêuticas distintas.
Seguem alguns procedimentos que podem ser considerados para o protocolo de atendimento do ITC Vertebral:
Terapia Manual
Esta técnica visa restaurar a funcionalidade e a biomecânica das estruturas corporais sem causar danos ao paciente, facilitando o movimento máximo e indolor do sistema musculoesquelético e assegurando o equilíbrio postural.
Exercícios Direcionados
Cada caso é avaliado individualmente para identificar os exercícios mais adequados que ajudam a aliviar as dores.
Fortalecimento Muscular
Desenvolvemos programas específicos de fortalecimento muscular baseados nos sintomas e diagnósticos de cada paciente, implementados durante o tratamento personalizado.
Tecnologia Exclusiva
Mesa de Tração
Este equipamento possui um sistema deslizante com molas que ajusta a descompressão da coluna, proporcionando uma tração progressiva de maneira segura, confortável, precisa e sem dor. Os ajustes técnicos da mesa são definidos pelo fisioterapeuta e adaptados conforme a patologia específica a ser tratada.
Mesa de Flexo-descompressão
Oferece ao fisioterapeuta um controle total sobre a mobilidade da coluna do paciente, permitindo a execução precisa de movimentos de flexão, extensão, inclinação lateral e rotação. Com essa tecnologia, respeitamos as preferências de movimento do paciente e automatizamos o processo, promovendo uma maior amplitude de movimento.
Com o auxílio de um fisioterapeuta, pessoas com espondiloartrose lombar podem voltar a ter mais qualidade de vida. Para isso, proporcionamos um ambiente adaptado para garantir que você tenha um estilo de vida mais saudável, seguro e livre de dores.
Ao escolher uma clínica para tratar essa condição, é essencial optar por uma que possua especialistas em coluna e ofereça um tratamento baseado em evidências científicas, levando em consideração o bem-estar e as necessidades individuais de cada paciente.
Nas clínicas do ITC Vertebral, você encontra tudo isso.
Neste artigo, discutiremos características essenciais dessa condição, abordando seus sintomas, causas e dicas de prevenção.
Continue lendo para descobrir o que fazer caso você seja afetado por esse problema na coluna!
Qual é a diferença entre artrose e espondiloartrose?
A artrose e a espondiloartrose são condições que refletem o desgaste das articulações, mas se distinguem principalmente pela localização do desgaste e pelas características específicas associadas a cada condição.
Enquanto a artrose é uma forma generalizada de desgaste articular que pode afetar várias partes do corpo – como mãos, joelhos, quadris e coluna – e resulta na deterioração da cartilagem que reveste as extremidades dos ossos, levando a dor, inchaço, rigidez e perda de mobilidade, a espondiloartrose é um tipo específico de artrose que incide sobre a coluna vertebral.
Embora ambas as condições compartilhem mecanismos degenerativos sublinhantes e possam conduzir a limitações funcionais significativas, a espondiloartrose distingue-se pela sua localização espinhal e pelo impacto que isso tem na flexibilidade e movimento do indivíduo.
Quais são os tipos de espondiloartrose?
Os tipos de espondiloartrose variam conforme a localização afetada. A região lombar é a mais comumente afetada, porém a doença também pode manifestar-se em outras áreas:
- Espondiloartrose cervical;
- Espondiloartrose dorsal ou torácica;
- Espondiloartrose lombossacra.
A região lombar é a mais frequentemente afetada, seguida pela cervical, sendo esta última o segundo local mais comum da coluna onde a condição ocorre.
A região lombar da coluna vertebral
A região lombar da coluna vertebral é formada por cinco vértebras, situando-se entre a região torácica (tórax) e a região sacral.
Essa parte da coluna suporta grande parte do peso corporal, facilitando atividades como a elevação e o transporte de objetos. Além disso, confere flexibilidade para movimentos de flexão, torção e inclinação lateral.
A coluna lombar é composta por cinco vértebras interligadas, dividindo-se em duas partes principais: o corpo vertebral, que suporta o peso, e o arco neural, que abriga diversas raízes nervosas essenciais para a transmissão de sinais entre o cérebro e outras áreas do corpo.
Entre cada par de vértebras, existe um disco intervertebral funcionando como um amortecedor, contribuindo para a estabilidade e flexibilidade da região lombar.
Os músculos principais presentes na área lombar incluem o quadrado lombar, o psoas maior, os eretores da espinha e os músculos do quadril, que atuam na estabilização, flexão e extensão da coluna vertebral.
Ligamentos adicionais na região lombar oferecem estabilidade extra, crucial para o bom funcionamento da coluna.
Devido à sua posição e ao papel de suportar uma significativa carga corporal, a região lombar tem alta susceptibilidade a lesões.
Dores nessa região podem ser causadas por diversos fatores, como hérnia de disco, espondilolistese, degeneração discal, distensões, entorses e espondiloartrose lombar.
Resumidamente, a região lombar é uma estrutura complexa e vital, responsável por proporcionar tanto estabilidade quanto flexibilidade ao corpo, requerendo cuidados adequados para prevenir lesões e manter a saúde das articulações vertebrais.
Quais são as causas dessa doença degenerativa?
A espondiloartrose lombar pode ser causada por uma variedade de fatores, geralmente relacionados ao envelhecimento natural e desgaste das articulações.
Confira alguns desses fatores:
- Envelhecimento;
- Degeneração do disco intervertebral;
- Sobrepeso e obesidade;
- Lesões ou traumas prévios:
- Atividade física intensiva e repetitiva;
- Fatores genéticos;
- Desalinhamentos e condições estruturais;
- Doenças inflamatórias.
Adicionalmente, a espondiloartrose lombar pode estar relacionada a doenças sistêmicas, como a espondilite anquilosante, em certos casos.
Quais são os fatores de risco para espondiloartrose lombar?
Existem alguns fatores de risco para o surgimento da espondiloartrose lombar. Confira alguns deles:
- Prevalência em indivíduos com mais de 50 anos;
- Risco associado ao sobrepeso: Aumento de risco em pessoas com sobrepeso ou obesidade;
- Estilo de vida sedentário: Contribui para o desenvolvimento da espondiloartrose lombar;
- Condições médicas pré-existentes: Como artrite, podem aumentar o risco;
- Profissões de risco: Trabalhadores manuais, profissões com movimentos repetitivos, e trabalhos que requerem ficar muito tempo de pé ou sentado;
- Tabagismo e estresse: Fatores que podem agravar ou contribuir para a condição;
- Fatores genéticos específicos: Presença de espondilite anquilosante ou doenças de disco hereditárias;
- Lesões traumáticas: Riscos aumentados devido a práticas esportivas e acidentes de trânsito.
Quando a espondiloartrose é grave?
A espondiloartrose lombar é considerada grave quando os sintomas afetam drasticamente a qualidade de vida do paciente, limitando significativamente suas atividades diárias e gerando dor crônica intensa.
Esta condição avançada se manifesta por meio de uma mobilidade extremamente reduzida, dificuldade em realizar tarefas simples, e pode ser acompanhada de sintomas neurológicos como dormência, formigamento ou fraqueza nas extremidades inferiores.
Quais são os sintomas da espondiloartrose lombar?
Os sintomas da espondiloartrose lombar podem abranger:
- Dor e rigidez: Sensação de desconforto e limitação de movimento na região lombar.
- Dificuldades de movimento: Problemas em permanecer de pé ou ao andar.
- Fraqueza muscular: Diminuição da força nos músculos afetados.
- Espasmos musculares: Contrações súbitas e involuntárias dos músculos.
- Sensações anormais: Dormência ou formigamento nas pernas.
- Problemas de mobilidade e fadiga: Dificuldades em se mover livremente, acompanhadas por sensação de cansaço extremo.
- Distúrbios do sono: Dificuldades para dormir adequadamente.
- Inchaço: Presença ocasional de inchaço na área afetada.
Na espondiloartrose lombar, é comum que os sintomas se agravem progressivamente e possam se tornar incapacitantes caso não recebam o tratamento adequado.
Um diagnóstico precoce e a elaboração de um plano de tratamento personalizado são essenciais para o manejo eficaz desta condição.
Como funciona o diagnóstico de espondiloartrose lombar?
O diagnóstico da espondiloartrose lombar geralmente inicia-se com um exame físico.
O especialista coleta um histórico detalhado e realiza uma avaliação física da região lombar para verificar a presença de dor, inchaço, sensibilidade ao toque, restrições no movimento e outros indicativos da condição.
Para complementar o diagnóstico, podem ser solicitados exames de imagem, como raios X e ressonância magnética, que auxiliam na identificação de características específicas da espondiloartrose lombar.
Precisa tratar com cirurgia?
Cirurgias para casos de espondiloartrose na coluna são raramente necessárias.
Na maioria dos casos, tratamentos conservadores são suficientes para resolver o problema na coluna com êxito.
Somente quando as medidas não invasivas não proporcionam os resultados esperados é que a cirurgia pode ser considerada.
A cirurgia para espondiloartrose lombar geralmente ocorre em duas fases:
A primeira fase envolve fazer uma incisão na área lombar da coluna e remover ou consertar quaisquer estruturas danificadas, como discos ou vértebras. Isso normalmente é realizado através de técnicas minimamente invasivas, que diminuem o período de recuperação e o trauma nos tecidos ao redor.
A segunda fase da cirurgia consiste em uma fusão espinhal, com o objetivo de estabilizar a coluna e aliviar a dor, unindo duas ou mais vértebras.
Apesar de a cirurgia para espondiloartrose lombar poder ser eficaz, ela acarreta certos riscos à coluna. Complicações possíveis incluem infecção, dano a nervos ou órgãos próximos e a chance de lesões durante a recuperação.
É crucial que os pacientes cooperem estreitamente com seu médico para assegurar que a cirurgia seja a melhor opção disponível, discutindo todos os riscos potenciais antecipadamente.
É IMPORTANTE LEMBRAR:
A cirurgia para a coluna deve ser considerada somente após outras opções de tratamento terem sido exploradas.
Como prevenir a espondiloartrose lombar e ter mais qualidade de vida?
Manter hábitos saudáveis no dia a dia é bom não somente para o bem-estar nutricional e mental, mas para manter a boa saúde da coluna também. Descubra alguns desses hábitos:
- Evite permanecer muito tempo na mesma posição: Ficar muito tempo na mesma posição pode sobrecarregar os músculos e ligamentos lombares, elevando o risco de desenvolver espondiloartrose lombar.
- O exercício físico é crucial: Manter uma rotina de atividades físicas é essencial para prevenir a espondiloartrose lombar.
- Prefira atividades de baixo impacto: Natação, caminhada e ioga são recomendadas para fortalecer os músculos lombares e aumentar a flexibilidade.
- A importância do controle de peso: Ser ativo contribui para o controle de peso, reduzindo a pressão sobre a região lombar.
- Mantenha um estilo de vida saudável: Uma dieta balanceada, juntamente com a evitação do tabagismo e consumo limitado de álcool, promove a saúde óssea.
Por fim, é importante estar atento a quaisquer sinais ou sintomas de espondiloartrose lombar. Se você acha que pode ter essa condição, procure atendimento especializado o mais rápido possível.
Se ainda tiver dúvidas sobre essa condição, não hesite em entrar em contato com nossa equipe!
O ITC Vertebral está disponível para conhecer o seu caso e oferecer cuidados com segurança e qualidade.