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Espondiloartrose lombar: sintomas, causas, é grave?

A espondiloartrose lombar é uma condição em que as articulações vertebrais da coluna vertebral ficam inflamadas, causando dor e rigidez nas costas. Também pode afetar outras estruturas, como ligamentos, discos e músculos que estão conectados à coluna.

A espondiloartrose lombar é uma condição em que as articulações vertebrais da coluna vertebral ficam inflamadas, causando dor e rigidez nas costas

É importante observar que a espondiloartrose lombar é uma doença progressiva, o que significa que ela provavelmente se agravará com o tempo, causando diversos prejuízos às articulações da coluna.

Neste artigo, vamos falar sobre características importantes dessa condição, como sintomas, causas e o tratamento.

Acompanhe tudo e descubra o que fazer se for acometido por esse problema em sua coluna!

Tipos de espondiloartrose

Os tipos dependem da localização. A região mais comum de acontecer é a lombar, mas a doença também pode afetar outras:

• Espondiloartrose cervical;

• Espondiloartrose dorsal ou torácica;

• Espondiloartrose lombossacra.

A lombar está em primeiro lugar e a cervical é o segundo local da coluna onde mais acontece a condição.

A região lombar da coluna vertebral

A região lombar da coluna vertebral é composta por cinco vértebras e fica entre a região torácica (tórax) e a região sacral.

A coluna lombar suporta grande parte do peso do corpo, permitindo atividades de elevação e transporte. Ela também proporciona flexibilidade nos movimentos de flexão, torção e de um lado para o outro.

A coluna lombar consiste em cinco vértebras interconectadas e é formada por duas partes principais: o corpo vertebral e o arco neural. O corpo vertebral é responsável por suportar o peso, enquanto o arco neural contém várias raízes nervosas que permitem a transmissão de sinais do cérebro para outras partes do corpo.

Em cada nível da coluna lombar, há uma “almofada” em forma de disco que atua como um amortecedor entre as vértebras. A combinação desses componentes cria estabilidade e flexibilidade na região lombar.

Os principais músculos da região lombar incluem o quadrado lombar, o psoas maior, os músculos eretores da espinha e o grupo de músculos do quadril. Esses músculos ajudam a estabilizar, flexionar e estender a coluna vertebral.

Além disso, há vários ligamentos que proporcionam estabilidade adicional na região lombar.

A região lombar é frequentemente suscetível a lesões devido à sua localização e à sua função de suportar grande parte do peso do corpo.

As causas comuns de dor incluem hérnia dos discos intervertebrais, espondilolistese, doença degenerativa do disco, distensões ou entorses, além da própria espondiloartrose lombar.

De modo geral, a região lombar é uma estrutura complexa e importante que proporciona estabilidade e flexibilidade para o corpo.

É fundamental garantir seu cuidado e manutenção adequados para evitar lesões e manter as articulações da coluna vertebral saudáveis.

Causas da espondiloartrose lombar

Em alguns casos, a espondiloartrose lombar também está ligada a doenças sistêmicas, como espondilite anquilosante.

A condição pode ser causada por vários fatores diferentes, como desgaste relacionado à idade, traumas, predisposição genética e lesão na área, por exemplo.

Em alguns casos, a espondiloartrose lombar também está ligada a doenças sistêmicas, como espondilite anquilosante.

Sintomas da espondiloartrose lombar

Os sintomas da espondiloartrose lombar incluem dor e rigidez na região lombar, dificuldade para ficar em pé ou caminhar, fraqueza muscular, espasmos musculares e dormência ou formigamento nas pernas.

A doença também pode causar problemas de mobilidade, além de fadiga e insônia.

Em alguns casos, dentre os sintomas, o paciente pode ainda perceber inchaço ao redor da área afetada.

Na espondiloartrose lombar, os sintomas geralmente pioram com o tempo e podem se tornar debilitantes se não forem tratados adequadamente.

Para ajudar a controlar essa condição, o diagnóstico precoce e um plano de tratamento personalizado são importantes.

Fatores de risco para espondiloartrose lombar

A espondiloartrose lombar é mais comum em pessoas com mais de 50 anos de idade, com risco aumentado entre aquelas com sobrepeso ou obesas, com estilo de vida inativo ou que sofrem de determinadas doenças, como artrite.

Indivíduos com determinadas ocupações podem também correr maior risco. Isso inclui trabalho manual, trabalhos que envolvem movimentos repetitivos e ocupações que exigem ficar em pé ou sentado por muito tempo.

O tabagismo e o estresse também podem contribuir para a espondiloartrose lombar.

Outros fatores de risco para espondiloartrose lombar podem incluir certas condições genéticas, como espondilite anquilosante ou doença de disco.

Lesões traumáticas, inclusive aquelas relacionadas a atividades esportivas e acidentes com veículos motorizados, também podem aumentar o risco.

Prevenção da espondiloartrose lombar

Uma maneira de prevenir a espondiloartrose lombar e os seus sintomas tão desagradáveis é não manter longos períodos com a mesma postura.

Uma maneira de prevenir a espondiloartrose lombar e os seus sintomas tão desagradáveis é não manter longos períodos com a mesma postura.

Essa atitude pode sobrecarregar os músculos e os ligamentos da região lombar, aumentando as chances de desenvolver espondiloartrose lombar.

A prática regular de exercícios também é importante para prevenir a espondiloartrose lombar.

Exercícios de baixo impacto, como natação, caminhada ou ioga, podem ajudar a fortalecer os músculos da região lombar e melhorar a flexibilidade. Além disso, a prática regular de exercícios pode ajudar a manter um peso saudável, o que reduz a tensão sobre a parte inferior das costas.

A manutenção de um estilo de vida saudável em geral também é importante para a prevenção da espondiloartrose lombar.

Uma dieta saudável e equilibrada que inclua muitas frutas e vegetais pode ajudar a manter seu corpo forte e a prevenir várias doenças, inclusive a espondiloartrose lombar.

Evite fumar ou ingerir bebidas alcoólicas, pois isso pode ajudar a enfraquecer os ossos e aumentar a probabilidade de desenvolver espondiloartrose lombar.

Por fim, é importante estar atento a quaisquer sinais ou sintomas de espondiloartrose lombar. Se você acha que pode ter essa condição, procure atendimento especializado o mais rápido possível.

Diagnóstico de espondiloartrose lombar

O diagnóstico da espondiloartrose lombar geralmente começa com um exame físico. O profissional fará um histórico detalhado e realizará um exame físico da área lombar para avaliar a dor, o inchaço, a sensibilidade, as limitações de movimento e outros sinais da doença.

Exames de imagem, como raios X ou ressonância magnética, também podem ser usados para ajudar a diagnosticar a doença.

Precisa tratar com cirurgia?

Raramente é necessária uma cirurgia para os casos de espondiloartrose na coluna.

Na maioria das situações, recursos conservadores já são suficientes para tratar o problema na coluna com sucesso.

Raramente é necessária uma cirurgia para os casos de espondiloartrose na coluna.

Quando medidas não invasivas já não alcançarem o resultado esperado, a cirurgia poderá ser recomendada.

A cirurgia para espondiloartrose lombar geralmente é realizada em dois estágios:

O primeiro estágio envolve a realização de uma incisão na região lombar da coluna e a remoção ou reparo de quaisquer estruturas danificadas, como discos ou vértebras. Isso geralmente é feito por meio de técnicas minimamente invasivas que reduzem o tempo de recuperação e trauma no tecido circundante.

O segundo estágio da cirurgia envolve uma fusão espinhal, que é projetada para estabilizar a coluna e reduzir a dor por meio da fusão de duas ou mais vértebras.

A cirurgia para espondiloartrose lombar pode ser realizada com sucesso, mas apresenta alguns riscos para a coluna. As possíveis complicações incluem infecção, lesão de nervos ou órgãos adjacentes e possibilidade de nova lesão durante o processo de cicatrização.

É importante que os pacientes trabalhem em estreita colaboração com o especialista para garantir que a cirurgia seja a melhor opção para eles e que todos os riscos potenciais sejam discutidos previamente.

IMPORTANTE LEMBRAR:

Cirurgia para a coluna não deve ser a primeira alternativa de tratamento escolhida.

Tratamento para espondiloartrose lombar

O tratamento precoce pode ajudar a retardar a progressão da doença e reduzir seus sintomas.

Mudanças no estilo de vida podem reduzir os sintomas, como exercícios regulares, alongamento e perda de peso, quando necessário.

Os exercícios ajudam a manter a força e a flexibilidade muscular e também reduzem o estresse sobre a coluna vertebral. O controle de peso deve ser monitorado, pois o excesso de peso pode causar tensão adicional na coluna vertebral.

A Fisioterapia é uma importante aliada. Ela se concentra em reduzir a dor e melhorar a mobilidade. O profissional geralmente recomenda exercícios para fortalecer os músculos afetados, melhorar a flexibilidade e reduzir a tensão na coluna vertebral.

Também podem ser aplicadas técnicas manuais para alongar suavemente os músculos ou as articulações tensas e melhorar a capacidade funcional.

Uma série de outros recursos também podem ser empregados.

Os pacientes devem trabalhar em conjunto com o especialista para determinar o melhor curso de fisioterapia para a espondiloartrose lombar.

Com o tratamento e os cuidados adequados, essa condição pode ser gerenciada de forma eficaz e os indivíduos podem ter mais mobilidade e menos dor.

A prática regular de exercícios e a mecânica corporal adequada podem ajudar a evitar futuras recidivas.

Com a ajuda de um fisioterapeuta, os indivíduos que sofrem de espondiloartrose lombar podem retornar às suas atividades normais e desfrutar de uma melhor qualidade de vida.

Tratamento conservador do ITC Vertebral

O ITC Vertebral é uma clínica especializada em dores e lesões em toda a coluna vertebral. Oferecemos um programa de fisioterapia completo, onde o objetivo é aliviar a dor, melhorar a mobilidade e restaurar o funcionamento normal das articulações.

O ITC Vertebral oferece um ambiente seguro e acolhedor, onde os pacientes se sentem à vontade para tratar qualquer problema na coluna. A partir do diagnóstico feito, o primeiro passo para o tratamento é sempre o conservador, ou seja, tratamos sem cirurgia.

A cirurgia é feita somente na minoria dos casos, e apenas se o tratamento conservador não apresentar resultados.

O ITC Vertebral utiliza abordagens que respeitam os sinais e sintomas do paciente para seguir com os critérios de tratamento.

 

O tratamento pode envolver:

Osteopatia

técnica de tratamento fisioterapêutico que se baseia no diagnóstico diferencial e tem como ênfase principal a integridade estrutural e funcional do corpo.

fisioterapeuta executando osteoparia

Fisioterapia manual

O objetivo das técnicas manuais é devolver a funcionalidade e a biomecânica das estruturas sem causar danos ao paciente, restaurando o movimento máximo e indolor do sistema musculoesquelético no equilíbrio postural.

fisioterapeuta executando motivmentos de fisioterapia manual

McKenzie

Técnica que encontra a preferência de movimento do paciente. Ela analisa o quadro e ajuda a reconhecer os exercícios específicos que mais ajudam no alívio das dores. Isso acontece com a participação ativa do paciente, que aprende comportamentos para o dia a dia.

fisioterapeuta executando técnica McKenzie

Mesa de Tração

Quando indicada, possibilita uma descompressão com cargas controladas.

paciente em mesa de tração

Mesa de Flexo

Descompressão – possibilita que o fisioterapeuta tenha total controle sobre a mobilidade da coluna vertebral do paciente, permitindo os movimentos de flexão, extensão, lateralização e rotação.

paciente em mesa de flexo-descompressão

Técnicas de fortalecimento muscular

Elaboramos um programa de fortalecimento muscular específico para cada tipo de sintoma e diagnóstico.

fisioterapeuta indicando técnicas de fortalecimento muscular

 

Nós oferecemos a você uma recuperação completa e segura, com tecnologia avançada para você alcançar mais qualidade de vida.