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Espondilose cervical (pescoço): O que é, Sintomas e tratamentos

Espondilose cervical é uma condição de desgaste da coluna vertebral, mais precisamente na região do cérvix (pescoço), que costuma ser mais comum com o avanço da idade, por conta da má postura.

Não há como evitar, pois é um desgaste natural, mas há tratamentos e formas de aliviar e até protelar a condição.

Leia tudo sobre o assunto abaixo!

O que é espondilose cervical?

senhor idoso com uma das mãos no pescoço mostrando dor por espondilose cervical.

A espondilose cervical é um tipo de artrose no pescoço.

A espondilose cervical é um tipo de artrose. De fato, pode-se definir espondilose cervical como o desgaste nas vértebras do pescoço, comum com a idade. Portanto, afeta bastante a população mais idosa. 

Com esse desgaste nas vértebras, também ocorre o desgaste no disco intervertebral, levando à compressão na região do pescoço, resultando em dor. 

Assim, mediante o desgaste nas vértebras e, consequentemente no disco intervertebral, o organismo tenta reestabelecer o espaço anatômico fisiológico entre as vértebras, levando ao aparecimento de osteófitos, os populares bicos de papagaio. 

Porém, o bico de papagaio piora o quadro, pois aumenta a compressão das terminações nervosas e a dor na região. 

Todos os segmentos da coluna vertebral podem ser afetadas pela espondilose, mas a região cervical é a mais frequente, seguida pela região lombar, justamente as duas regiões da coluna com mais mobilidade e que mais sofrem impacto. 

Sintomas 

O principal sintoma da espondilose cervical é a dor na região do pescoço. Inclusive, a intensidade e a frequência da dor podem variar, conforme a posição que o indivíduo fica. 

Além disso, a dor na região do pescoço pode evoluir para formigamento na região dos braços, sobretudo quando há compressão das terminações nervosas no pescoço. 

Outros sintomas como dor de cabeça ou alteração na força dos membros superiores também podem estar presentes. 

Causas da espondilose cervical

mulher de costas com as mãos no pescoco com dor pela espondilose cervical

O avanço da idade é a principal causa da espondilose cervical.

 

O envelhecimento é a principal causa da espondilose cervical, pois, há um desgaste fisiológico das vértebras com a evolução da idade. 

Assim como o envelhecimento, a artrose, uma doença degenerativa que também leva ao desgaste nas vértebras, também é apontada como causa. 

Fatores de risco 

Como principal fator de risco para o desenvolvimento da doença podemos citar o envelhecimento fisiológico, o qual naturalmente trará um desgaste nas articulações e as vértebras da região do pescoço não estão imunes a esse processo. 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 50% da população mundial sofre ou ainda vai sofrer com episódios de dor na coluna. E a espondilose cervical é uma patologia bastante frequente, sobretudo na população acima de 40 anos. 

Outros fatores de risco incluem indivíduos com profissões que causam muito impacto na região das vértebras ou que necessitam trabalhar na mesma posição por tempo prolongado, como motoristas, por exemplo. 

Para esses indivíduos, a prevenção de problemas na coluna, com exercícios de mobilidade para toda a coluna vertebral,  fortalecimento muscular e um programa de prevenção é muito importante. 

Por último, indivíduos que já apresentam artrose em outras articulações do organismo, como joelho e quadril, por exemplo, estão mais propensos a desenvolverem a espondilose cervical. 

Diagnóstico 

Pessoas com espondilose cervical, geralmente, buscam diagnóstico, tratamento médico e fisioterapêutico quando a dor torna-se aguda ou começa a atrapalhar atividades rotineiras. 

Muitas vezes, médicos e fisioterapeutas solicitam exames de imagem, tais como radiografias, tomografias computadorizadas e ressonâncias magnéticas, para avaliar o grau de desgaste das estruturas ósseas da coluna, bem como dos discos intervertebrais. 

Porém, não há uma relação direta do grau de desgaste com o nível de dor apresentada pelo paciente. De fato, alguns pacientes já apresentam alto nível de dor, mesmo com pequenas alterações nos exames de imagem. 

Já outros, com alterações mais significativas nos exames, não apresentam muita dor. Portanto, não se pode traçar uma linha direta de prognóstico e tratamento entre o grau de comprometimento das estruturas, apresentado nos exames de imagem e o nível de dor ou prognóstico da doença.  

Como tratar a espondilose?

ilustração de corpo humano com esqueleto mostrando espondilose cervical

O tratamento para espondilose cervical pode ser feito de várias formas para aliviar os sintomas agudos.

Primeiramente, para o paciente que apresenta dor aguda ou incapacitante, é necessário o tratamento inicial para tirá-lo do quadro agudo de dor. 

Para isso, são prescritas técnicas fisioterapêuticas de inibição e relaxamento muscular, como também medicamentos analgésicos, anti-inflamatórios e relaxantes musculares para aliviar a dor na região do pescoço. 

O repouso causa maior enfraquecimento das estruturas musculares, levando ao aumento da dor. Dessa forma, a recuperação ativa é sempre preferida. 

Com a melhora, mesmo que ainda pequena do quadro de dor aguda, pode-se, então, propor uma reabilitação mais avançada com prevalência da preferência de movimento no sentido de melhorar o grau de mobilidade articular e fortalecer as estruturas  musculares. 

A fisioterapia é uma parceira importante e essencial em todas as fases da lesão para pacientes com espondilose cervical, visto que a doença não tem cura. Assim, é importante evitar sua progressão. 

Falar do nosso programa de tratamento, RMA da Coluna Vertebral.

Como evitar a espondilose cervical? 

Não existe uma única maneira completamente eficaz de prevenir o aparecimento da espondilose cervical. Para evitar o aparecimento da espondilose cervical ou de problemas degenerativos na coluna, é importante se manter ativo e adotar programas permanentes de mobilidade articular, de atividade física e fortalecimento da musculatura específica  da coluna vertebral. 

Além disso, é importante o paciente não se automedicar, buscando um diagnóstico correto e ter aderência ao tratamento proposto pelo fisioterapeuta e pelo médico especialista.