Espondilose Dorsal: o que é, causas, sintomas e o tratamento
Você sabe o que é espondilose dorsal?
Trata-se de uma condição degenerativa da coluna vertebral em sua região dorsal, que costuma afetar principalmente os idosos. Pode ser confundida com outras patologias como osteoartrose da coluna vertebral ou espondilose.
A espondilose é causada pelo desgaste da coluna vertebral devido ao envelhecimento. Os ossos, discos e articulações da coluna vertebral sofrem desgaste natural com o passar do tempo. Isto pode levar ao desenvolvimento de crescimentos ósseos, chamados esporões, além disso, ainda gera o estreitamento dos espaços entre as vértebras.
De acordo com a área da coluna afetada, existem:
- Espondilose lombar
- Espondilose cervical
- Espondilose dorsal ou torácica
Entenda mais sobre a espondilose dorsal lendo este artigo completo!
Espondilose Dorsal – o que é?
A espondilose dorsal é uma condição que afeta a coluna vertebral, especificamente a região dorsal, que é a parte média das costas. Ela é caracterizada pelo desgaste e envelhecimento das vértebras e dos discos intervertebrais nessa região.
A espondilose dorsal também é conhecida como osteoartrite dorsal ou degeneração dorsal da coluna.
A coluna vertebral é constituída por ossos chamados vértebras. Estes ossos são separados por discos, que atuam como amortecedores e permitem que a coluna vertebral se movimente suavemente.
Com a idade, esses discos começam a se deteriorar. Este processo é chamado de degeneração.
A degeneração dos discos pode causar os seguintes problemas:
- Espaço entre as vértebras pode diminuir;
- Pode haver crescimentos de ósseos, chamados esporões, que se formam nas vértebras;
- Coluna mais suscetível a pequenas fraturas;
- As raízes nervosas podem ficar comprimidas.
Causas da espondilose dorsal
A espondilose dorsal, também conhecida como degeneração dorsal da coluna ou osteoartrite dorsal, é uma condição que resulta principalmente do processo de envelhecimento natural da coluna vertebral.
No entanto, várias causas e fatores podem contribuir para o seu desenvolvimento, incluindo:
- Envelhecimento: O envelhecimento é a principal causa da espondilose dorsal. Com o passar do tempo, as estruturas da coluna vertebral, como os discos intervertebrais e as articulações facetárias, sofrem desgaste, perdem a elasticidade e a capacidade de absorver choques, o que pode levar ao desenvolvimento da condição.
- Genética: A predisposição genética desempenha um papel importante na suscetibilidade à espondilose dorsal. Se membros da família tiverem histórico da condição, a probabilidade de desenvolvê-la pode ser maior.
- Trauma ou lesões anteriores: Lesões prévias na coluna, como fraturas ou traumas, podem aumentar o risco de desenvolver espondilose dorsal, uma vez que danos prévios podem acelerar o processo de degeneração.
- Desgaste repetitivo: Atividades ou ocupações que envolvem movimentos repetitivos da coluna ou sobrecarga frequente nas costas podem aumentar o risco de espondilose dorsal. Por exemplo, trabalhadores que levantam objetos pesados com frequência ou praticantes de esportes de alto impacto podem ser mais suscetíveis.
- Sobrepeso e obesidade: O excesso de peso coloca pressão adicional sobre a coluna vertebral, o que pode acelerar o desgaste das estruturas da coluna.
- Fatores ocupacionais: Algumas profissões que envolvem longos períodos de tempo sentado, movimentos repetitivos ou vibrações frequentes (como motoristas de caminhão) estão associadas a um risco aumentado de espondilose dorsal.
- Fatores hormonais: Alguns estudos sugerem que alterações hormonais relacionadas à menopausa podem desempenhar um papel no desenvolvimento da espondilose dorsal em mulheres.
Embora a espondilose dorsal seja, frequentemente, associada ao envelhecimento, a combinação de vários fatores de risco pode aumentar a probabilidade de desenvolver a condição.
É importante adotar medidas de prevenção, como manter um peso saudável, praticar exercícios regularmente e buscar tratamento especializado se houver sintomas de problema na coluna, como dor nas costas ou rigidez.
Sintomas de espondilose dorsal
Os sintomas da espondilose dorsal, podem incluir:
- Dor nas costas: Dor na região dorsal (meio das costas) que pode ser crônica ou episódica.
- Rigidez: Sensação de rigidez nas costas, especialmente após longos períodos de inatividade.
- Redução da amplitude de movimento: Dificuldade em movimentar a coluna dorsal e realizar certos movimentos.
- Compressão nervosa: Em casos mais graves, a espondilose dorsal pode levar à compressão nervosa, resultando em sintomas como dormência, formigamento e fraqueza em áreas do corpo.
- Redução da qualidade de vida: A dor e a limitação de movimento podem afetar a qualidade de vida e a capacidade de realizar atividades cotidianas.
Podem surgir outros sintomas, e eles ainda podem variar de pessoa para pessoa.
O tratamento, geralmente, envolve a fisioterapia, exercícios, modificação do estilo de vida e, em alguns casos, cirurgia (minoria das situações), dependendo da gravidade dos sintomas e das condições específicas do paciente.
Se você suspeitar que tem espondilose dorsal, não busque se automedicar com anti inflamatórios ou relaxantes musculares (isso pode, apenas, “mascarar” o problema). É importante consultar um especialista em coluna para avaliação e diagnóstico adequados.
Quem está em risco de desenvolver espondilose dorsal?
A espondilose dorsal é uma condição que afeta sobretudo os adultos mais velhos. Isto porque os discos na coluna vertebral ficam desgastados com a idade.
Outros fatores de risco para o desenvolvimento da espondilose dorsal, incluem:
- Ter um estilo de vida sedentário;
- Trabalhar com movimentos repetitivos;
- Ter excesso de peso ou ser obeso.
Diagnóstico
A espondilose dorsal é, geralmente, diagnosticada com um exame físico e testes de imagem. O seu fisioterapeuta poderá perguntar sobre os seus sintomas e histórico médico, além de pedir um exame físico.
Testes de imagem, como raios-X, ressonância magnética, ou tomografia computadorizada, podem ser solicitados para verificar a degeneração dos discos ou outros problemas com a coluna vertebral.
Como é feito o tratamento para espondilose dorsal
O objetivo da fisioterapia é aliviar a sua dor e melhorar a sua função.
O fisioterapeuta desenvolve um plano de tratamento especificamente para as necessidades individuais do paciente, podendo incluir:
- Exercícios para alongar e fortalecer os músculos;
- Técnicas de manipulação;
- Treino de equilíbrio;
- Recursos específicos para aliviar a dor e melhorar as funções.
Tratamento conservador do ITC Vertebral
Oferecemos um programa de fisioterapia completo para as mais diferentes patologias da coluna, onde o objetivo é aliviar a dor, melhorar a mobilidade e restaurar o funcionamento normal das articulações para que você tenha mais qualidade de vida.
Os especialistas do ITC Vertebral utilizam abordagens que respeitam os sinais e sintomas do paciente para seguir com os critérios de tratamento mais adequado.
O tratamento pode envolver:
Osteopatia
Técnica de tratamento fisioterapêutico que se baseia no diagnóstico diferencial e tem como ênfase principal a integridade estrutural e funcional do corpo.
Fisioterapia manual
O objetivo das técnicas manuais é devolver a funcionalidade e a biomecânica das estruturas sem causar danos ao paciente, restaurando o movimento máximo e indolor do sistema musculoesquelético no equilíbrio postural.
McKenzie
Técnica que encontra a preferência de movimento do paciente.
Ela analisa o quadro e ajuda a reconhecer os exercícios específicos que mais ajudam no alívio das dores.
Isso acontece com a participação ativa do paciente, que aprende comportamentos para o dia a dia.
Mesa de Tração
Quando indicada, possibilita uma descompressão com cargas controladas.
Mesa de Flexo-Descompressão
Possibilita que o fisioterapeuta tenha total controle sobre a mobilidade da coluna vertebral do paciente, permitindo os movimentos de flexão, extensão, lateralização e rotação.
Técnicas de fortalecimento muscular
Elaboramos um programa de fortalecimento muscular específico para cada tipo de sintoma e diagnóstico.
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