A fibromialgia não é considerada uma condição fatal ou progressiva, mas pode ser debilitante e ter um impacto significativo na qualidade de vida daqueles que a enfrentam. Embora a fibromialgia não cause danos permanentes aos órgãos ou tecidos do corpo, a dor crônica e outros sintomas associados podem interferir substancialmente nas atividades diárias, no trabalho e nas relações sociais.
A fisioterapia desempenha um papel importante no tratamento da fibromialgia. Fisioterapeutas podem ensinar exercícios de mobilidade e fortalecimento direcionados para melhorar a flexibilidade, reduzir a rigidez muscular e aumentar a força.
Técnicas de terapia manual também podem ser utilizadas para aliviar a dor e melhorar a função física.
No ITC Vertebral, nossa equipe de fisioterapeutas inicia o atendimento com uma análise minuciosa de cada paciente. Esse processo pode incluir uma avaliação física detalhada.
Na maioria das situações, não é necessário recorrer a exames de imagem, como ressonância magnética, mas isso pode variar conforme o caso.
Com base no diagnóstico realizado, elaboramos um plano de tratamento completamente individualizado, levando em conta as necessidades específicas de cada pessoa.
Para pacientes com condições na coluna vertebral, utilizamos diferentes técnicas terapêuticas especializadas.
Alguns dos métodos que podem integrar o protocolo de atendimento no ITC Vertebral são:
Terapia Manual
Esse método tem como objetivo restaurar a funcionalidade e a biomecânica das estruturas corporais de forma segura e eficaz.
A meta é possibilitar movimentos amplos e sem dor no sistema musculoesquelético, promovendo também o alinhamento postural.
Exercícios Físicos Específicos
Cada situação é avaliada de maneira individual para identificar os exercícios mais adequados que auxiliem no controle e alívio da dor.
Fortalecimento Muscular
Desenvolvemos planos específicos para fortalecimento dos músculos, considerando os sintomas e o diagnóstico de cada paciente.
Esses programas são aplicados ao longo do tratamento personalizado.
Tecnologias Exclusivas
Mesa de Tração
Este equipamento conta com um sistema deslizante equipado com molas, que ajusta a descompressão da coluna, oferecendo tração progressiva de forma segura, confortável, precisa e sem causar dor.
Os parâmetros técnicos da mesa são definidos pelo fisioterapeuta, sendo ajustados conforme a condição específica a ser tratada.
Mesa de Flexo-descompressão
Esse equipamento permite ao fisioterapeuta ter total controle sobre os movimentos da coluna do paciente, possibilitando a realização precisa de flexão, extensão, inclinação lateral e rotação.
Com essa tecnologia, respeitamos as preferências de movimento do paciente, automatizando os processos e promovendo uma maior amplitude de movimento.
Descubra mais sobre essa doença no artigo a seguir.
O que é fibromialgia?
A fibromialgia é uma condição crônica que se manifesta por dor difusa em várias partes do corpo, acompanhada de fadiga e sensibilidade acentuada em áreas específicas conhecidas como pontos de gatilho.
É uma síndrome complexa e multifacetada que afeta o sistema musculoesquelético, mas também pode causar uma série de outros sintomas.
Fibromialgia é algo grave?
A gravidade da fibromialgia varia de pessoa para pessoa. Para alguns, os sintomas podem ser leves e controláveis com tratamento adequado e mudanças no estilo de vida. Para outros, a dor generalizada, a fadiga extrema e as dificuldades cognitivas conhecidas como “fibro fog” podem ser severas o suficiente para limitar seriamente a capacidade de realizar tarefas cotidianas.
Quais são os sintomas da fibromialgia?
A fibromialgia é uma condição complexa e crônica que afeta o sistema musculoesquelético, causando uma série de sintomas que podem variar em intensidade e impacto na vida dos pacientes.
Os sintomas mais comuns incluem:
Dor generalizada:
A dor associada à fibromialgia é geralmente descrita como uma dor constante e profunda, que se espalha por todo o corpo.
Esta dor tende a afetar principalmente músculos, ligamentos e tendões, comumente nas regiões do pescoço, ombros, costas, ancas, braços e pernas.
Fadiga extrema:
Muitos pacientes com fibromialgia experimentam cansaço severo e debilitante. Mesmo após uma noite de sono prolongada, é comum que os pacientes acordem sentindo-se exaustos, como se não tivessem descansado adequadamente.
O sono frequentemente é interrompido por dores ou distúrbios do sono, como a apneia do sono.
Distúrbios do sono:
Problemas para adormecer ou manter o sono são comuns entre pessoas com fibromialgia.
Além disso, o sono não é restaurador, o que contribui para a sensação de fadiga contínua e dificuldades de funcionamento durante o dia.
Dificuldades cognitivas (“fibro fog”):
A fibromialgia pode causar problemas de memória e concentração, frequentemente referidos como “fibro fog” (névoa da fibromialgia).
Isso pode dificultar a capacidade de focar em tarefas, lembrar informações e realizar atividades mentais complexas.
Rigidez muscular:
Rigidez, especialmente ao acordar ou após longos períodos de inatividade, é um sintoma comum.
A rigidez pode ser mais pronunciada nas articulações e nos músculos, tornando difícil se movimentar com facilidade.
Sensibilidade aumentada:
Pacientes com fibromialgia tendem a ter uma sensibilidade aumentada à dor, conhecida como alodinia. Estímulos que normalmente não causariam dor, como um toque leve ou pressão moderada, podem ser extremamente dolorosos.
Além disso, pode haver uma sensibilidade maior a luzes brilhantes, ruídos altos e mudanças de temperatura.
Dores de cabeça:
Muitas pessoas com fibromialgia sofrem de enxaquecas ou cefaleias tensionais frequentes, o que pode agravar a sensação geral de mal-estar.
Síndrome do intestino irritável (SII):
Sintomas gastrointestinais, como dor abdominal, inchaço, constipação e diarreia, são comuns em pacientes com fibromialgia.
Essa condição é conhecida como síndrome do intestino irritável e pode coexistir com a fibromialgia.
Formigamento e dormência:
Sensações de formigamento ou dormência, particularmente nas mãos e nos pés, também são relatadas por muitos pacientes.
Essas sensações podem ser intermitentes ou contínuas.
Depressão e ansiedade:
Devido à natureza crônica e debilitante da fibromialgia, muitos pacientes desenvolvem condições emocionais e psicológicas, como depressão e ansiedade.
Esses problemas podem ser exacerbados pela dificuldade de lidar com a dor constante e as limitações físicas.
Quais são as causas dessa doença crônica?
As causas exatas da fibromialgia ainda não são completamente compreendidas, mas acredita-se que uma combinação de fatores genéticos, ambientais e psicológicos contribua para o desenvolvimento desta condição complexa.
A seguir, estão alguns dos principais fatores que podem estar envolvidos na etiologia da fibromialgia:
Predisposição genética:
Estudos sugerem que a predisposição genética desempenha um papel significativo no desenvolvimento da fibromialgia. Pessoas com histórico familiar de fibromialgia ou outras condições de dor crônica têm maior probabilidade de desenvolver a síndrome.
Certos genes podem estar relacionados à forma como o corpo processa sinais de dor, tornando algumas pessoas mais suscetíveis a desenvolver a condição.
Infecções:
Algumas doenças infecciosas têm sido implicadas como possíveis desencadeadores da fibromialgia. Infecções virais ou bacterianas, como a gripe, a pneumonia ou a doença de Lyme, podem ser gatilhos para a síndrome em indivíduos predispostos.
Traumas físicos ou emocionais:
Eventos traumáticos, tanto físicos quanto emocionais, podem precipitar o aparecimento da fibromialgia. Traumas físicos, como acidentes de carro ou lesões graves, bem como estresse psicológico intenso, como a perda de um ente querido ou abuso emocional, têm sido associados ao início dos sintomas da fibromialgia.
Distúrbios do sono:
Problemas crônicos de sono, como a insônia ou distúrbios do sono como a apneia obstrutiva do sono, são comuns em pessoas com fibromialgia e podem exacerbar os sintomas.
O sono não restaurador pode contribuir para a sensação de fadiga constante e amplificar a percepção da dor.
Desequilíbrios químicos no cérebro:
Pesquisas indicam que pessoas com fibromialgia podem ter desequilíbrios químicos no cérebro, especialmente em neurotransmissores como a serotonina, a dopamina e a norepinefrina, que ajudam a regular humor, sono e resposta à dor.
Esses desequilíbrios podem afetar a maneira como o cérebro processa os sinais de dor.
Sensibilização central:
Um conceito chave na compreensão da fibromialgia é a “sensibilização central”. Isso refere-se a uma condição em que o sistema nervoso central se torna sensibilizado e reage de forma exagerada a estímulos que normalmente não seriam dolorosos.
Isso resulta em uma amplificação da dor e em uma resposta aumentada a estímulos sensoriais.
Disfunção do eixo HPA (hipotálamo-hipófise-adrenal):
O eixo HPA é responsável pela resposta do corpo ao estresse. Disfunções nesse sistema, que regula hormônios como o cortisol, podem levar a uma resposta exagerada ao estresse e podem estar associadas ao desenvolvimento da fibromialgia.
Condições coexistentes:
Muitas pessoas com fibromialgia também apresentam outras condições de dor crônica, como a síndrome de fadiga crônica, a síndrome do intestino irritável, a enxaqueca e a artrite reumatóide.
A presença de múltiplas condições pode complicar o diagnóstico e o tratamento, além de sugerir que esses transtornos compartilham mecanismos subjacentes comuns.
Quais os pontos de gatilho da fibromialgia?
A fibromialgia é caracterizada por dor generalizada que pode afetar várias partes do corpo, mas existem áreas específicas onde a dor tende a ser mais intensa e constante. Essas áreas são frequentemente referidas como “pontos sensíveis” ou “pontos de gatilho”.
Embora a dor possa variar de pessoa para pessoa, algumas regiões do corpo são comumente mais afetadas pela fibromialgia.
Pescoço e ombros:
A dor no pescoço e nos ombros é uma das queixas mais comuns entre as pessoas com fibromialgia. A rigidez e a sensibilidade nessas áreas podem tornar movimentos simples, como virar a cabeça ou levantar os braços, extremamente dolorosos.
Costas:
A região superior e inferior das costas é outra área frequentemente afetada. A dor nas costas pode ser persistente e dificultar tarefas diárias, como curvar-se ou carregar objetos. Muitas vezes, a dor nas costas é acompanhada por tensão muscular e espasmos.
Tórax:
Algumas pessoas com fibromialgia relatam dor no tórax, que pode ser confundida com problemas cardíacos devido à sua localização. No entanto, essa dor é geralmente relacionada à sensibilidade das costelas e músculos peitorais.
Como é o diagnóstico e tratamento da fibromialgia?
O diagnóstico da fibromialgia é um processo clínico que envolve a avaliação detalhada dos sintomas do paciente, já que não há exames laboratoriais específicos para confirmar a condição.
O especialista geralmente realiza uma anamnese completa, perguntando sobre o histórico de saúde do paciente, os sintomas apresentados e sua duração. A dor generalizada, que deve estar presente por pelo menos três meses, e a presença de pontos sensíveis específicos ao toque são critérios importantes.
Além disso, o especialista pode realizar exames físicos para excluir outras condições que possam causar sintomas semelhantes, como artrite reumatoide, lúpus ou problemas de tireoide. Exames de sangue e outros testes laboratoriais podem ser solicitados para descartar essas doenças.
O diagnóstico diferencial é crucial, pois muitas condições podem mimetizar os sintomas da fibromialgia.
O tratamento da fibromialgia é multifacetado e personalizado, focando no alívio dos sintomas e na melhoria da qualidade de vida do paciente. Como a fibromialgia não tem cura, o objetivo principal do tratamento é gerenciar a dor e outros sintomas associados
Além de aderir a um plano de tratamento especializado, adotar um estilo de vida saudável também pode ter um impacto significativo no manejo da fibromialgia.
Isso inclui manter uma dieta equilibrada, evitar o consumo excessivo de cafeína e álcool, e estabelecer uma rotina de sono regular para melhorar a qualidade do sono.
Técnicas de relaxamento, como meditação, ioga e tai chi, podem ajudar a reduzir o estresse e a tensão muscular.
É possível prevenir a fibromialgia e ter qualidade de vida?
A prevenção da fibromialgia pode ser um desafio, pois as causas exatas da condição ainda não são completamente compreendidas. No entanto, existem medidas que podem ajudar a melhorar a qualidade de vida, especialmente para aqueles que estão em grupos de risco ou que já apresentam sintomas iniciais.
Exercícios físicos regulares:
Manter-se fisicamente ativo pode ajudar a reduzir o risco de desenvolver fibromialgia.
É importante escolher atividades que se adaptem ao nível de conforto e capacidade individual, começando com exercícios leves e aumentando gradualmente a intensidade.
Alimentação saudável:
Uma dieta equilibrada e nutritiva pode fortalecer o sistema imunológico e melhorar a saúde geral, ajudando a prevenir condições inflamatórias e crônicas.
Alimentos ricos em antioxidantes, vitaminas e minerais desempenham um papel crucial na manutenção da saúde.
Redução do estresse:
O estresse é um fator que pode desencadear ou agravar os sintomas da fibromialgia. Práticas regulares de gerenciamento do estresse, como meditação, ioga, tai chi, exercícios de respiração profunda e mindfulness, podem ser eficazes em reduzir tensão e promover o bem-estar emocional.
Sono de qualidade:
Garantir uma boa higiene do sono é essencial para prevenir a fadiga crônica, um sintoma comum da fibromialgia. Estabelecer uma rotina regular de sono, criar um ambiente de sono confortável, evitar cafeína e telas eletrônicas antes de dormir, e tratar distúrbios do sono como apneia, pode ajudar a melhorar a qualidade do sono.
Cuidar da saúde mental:
Tratar condições psicológicas como ansiedade e depressão é fundamental, pois essas questões podem contribuir para o desenvolvimento ou agravamento dos sintomas da fibromialgia.
Evitar sobrecarga física e mental:
Moderar as atividades diárias para evitar a sobrecarga física e mental é importante. Equilibrar trabalho, lazer e descanso pode ajudar a prevenir o estresse e a exaustão, fatores que podem desencadear a fibromialgia.