A fibromialgia é uma condição complexa e multifacetada que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.
Você está passando por isso ou conhece alguém com o diagnóstico de fibromialgia?
Embora não haja cura definitiva para a fibromialgia segundo a ciência, várias abordagens de tratamento visam controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes com fibromialgia.
Isso pode incluir uma combinação de medicamentos para alívio da dor muscular, terapias cognitivo comportamentais, exercícios físicos moderados, técnicas de relaxamento e, especialmente, a fisioterapia.
A fisioterapia é indispensável no manejo da fibromialgia, especialmente no que diz respeito ao tratamento dos sintomas relacionados à coluna.
Os fisioterapeutas podem desenvolver programas de exercícios específicos para fortalecer os músculos da coluna, melhorar a flexibilidade, aliviar a tensão muscular e promover uma vida mais ativa.
Além disso, técnicas de terapia manual, como massagem terapêutica, liberação miofascial e alongamento, podem ajudar a reduzir a dor e a rigidez na coluna vertebral, proporcionando alívio e melhorando a função física geral.
No ITC Vertebral, nossa equipe de fisioterapeutas inicia o atendimento com uma análise minuciosa de cada paciente. Esse processo pode incluir uma avaliação física detalhada.
Na maioria das situações, não é necessário recorrer a exames de imagem, como ressonância magnética, mas isso pode variar conforme o caso.
Com base no diagnóstico realizado, elaboramos um plano de tratamento completamente individualizado, levando em conta as necessidades específicas de cada pessoa.
Para pacientes com condições na coluna vertebral, utilizamos diferentes técnicas terapêuticas especializadas.
Alguns dos métodos que podem integrar o protocolo de atendimento no ITC Vertebral são:
Terapia Manual
Esse método tem como objetivo restaurar a funcionalidade e a biomecânica das estruturas corporais de forma segura e eficaz.
A meta é possibilitar movimentos amplos e sem dor no sistema musculoesquelético, promovendo também o alinhamento postural.
Exercícios Físicos Específicos
Cada situação é avaliada de maneira individual para identificar os exercícios mais adequados que auxiliem no controle e alívio da dor.
Fortalecimento Muscular
Desenvolvemos planos específicos para fortalecimento dos músculos, considerando os sintomas e o diagnóstico de cada paciente.
Esses programas são aplicados ao longo do tratamento personalizado.
Tecnologias Exclusivas
Mesa de Tração
Este equipamento conta com um sistema deslizante equipado com molas, que ajusta a descompressão da coluna, oferecendo tração progressiva de forma segura, confortável, precisa e sem causar dor.
Os parâmetros técnicos da mesa são definidos pelo fisioterapeuta, sendo ajustados conforme a condição específica a ser tratada.
Mesa de Flexo-descompressão
Esse equipamento permite ao fisioterapeuta ter total controle sobre os movimentos da coluna do paciente, possibilitando a realização precisa de flexão, extensão, inclinação lateral e rotação.
Com essa tecnologia, respeitamos as preferências de movimento do paciente, automatizando os processos e promovendo uma maior amplitude de movimento.
Continue essa leitura para entender tudo sobre a Fibromialgia e o que você deve fazer para lidar com essa doença e, assim, viver bem!
Recebi diagnóstico de Fibromialgia. O que é isso?
A fibromialgia é uma síndrome de dor crônica caracterizada por dor musculoesquelética difusa, sensibilidade aumentada nos tecidos moles, fadiga persistente e distúrbios do sono.
Embora sua etiologia exata não seja completamente compreendida, acredita-se que envolva uma interação complexa de fatores genéticos, neuroendócrinos e ambientais.
Causas da Fibromialgia: como surge?
As causas da fibromialgia não são totalmente conhecidas, mas vários fatores podem desempenhar um papel no desenvolvimento da condição, incluindo predisposição genética, estresse físico ou emocional, trauma físico, infecções e distúrbios do sono.
Sintomas da Fibromialgia: como posso identificar a condição?
Os sintomas comuns da fibromialgia incluem dor generalizada, fadiga, distúrbios do sono, rigidez muscular matinal, dores de cabeça, dificuldades cognitivas (conhecidas como “névoa fibro” ou “nevoeiro”), ansiedade e depressão.
No entanto, é importante observar que os sintomas podem variar de pessoa para pessoa e podem se sobrepor a outras condições médicas, o que torna o diagnóstico desafiador.
Fibromialgia causa Dor na Coluna?
A fibromialgia pode ter um impacto significativo na coluna vertebral, uma vez que a dor crônica e a sensibilidade aumentada afetam diretamente os músculos, ligamentos e articulações que compõem essa estrutura do corpo humano.
A dor pode ser especialmente concentrada nas regiões lombar e cervical da coluna, levando à rigidez, espasmos musculares e dificuldade de movimento.
Além disso, a fibromialgia pode desencadear ou agravar condições comuns da coluna, como a síndrome da dor miofascial, onde os pontos de gatilho nos músculos podem irradiar dor para áreas adjacentes, aumentando assim a complexidade do quadro clínico.
Saúde Mental x Fibromialgia
Embora a dor física seja uma característica predominante da fibromialgia, as emoções desempenham um papel significativo na amplificação e na percepção dessa dor, podendo afetar diretamente a coluna vertebral e sua função.
A fibromialgia é frequentemente associada a distúrbios emocionais, como ansiedade, depressão, estresse crônico e traumas psicológicos. Esses estados emocionais não apenas acompanham a condição, mas também podem exacerbá-la, criando um ciclo de dor e sofrimento emocional.
Pesquisas sugerem que alterações nos sistemas neuroendócrino e neurotransmissor, que estão intimamente ligados às emoções, desempenham um papel na sensibilização central, um fenômeno no qual o sistema nervoso amplifica a percepção da dor.
Isso significa que estados emocionais negativos podem aumentar a sensibilidade à dor, tornando os sintomas da fibromialgia mais intensos e debilitantes.
A relação entre emoções e fibromialgia pode ter repercussões diretas na coluna vertebral. Por um lado, o estresse crônico e a ansiedade podem contribuir para a tensão muscular generalizada, especialmente na região cervical e lombar, resultando em rigidez, espasmos musculares e dor.
Além disso, a depressão, muitas vezes associada à fibromialgia, pode levar à inatividade física e posturas curvadas por tempo prolongado, o que pode sobrecarregar os músculos da coluna e contribuir para o desenvolvimento de problemas posturais e dor crônica.
O ciclo vicioso entre emoções negativas e dor crônica pode levar a um aumento do estresse emocional, perpetuando assim a intensificação dos sintomas da fibromialgia e o comprometimento da função da coluna.
Para abordar eficazmente a interação entre emoções e fibromialgia, é essencial adotar uma abordagem terapêutica integrativa que não apenas trate os sintomas físicos, mas também aborde os aspectos emocionais da condição.
Como é feito o diagnóstico da Fibromialgia?
O diagnóstico da fibromialgia pode ser desafiador, isso porque existe uma variedade de sintomas e sobreposição com outras condições médicas.
Veja os principais aspectos envolvidos no processo de diagnóstico:
1. Histórico Clínico Detalhado: O especialista geralmente inicia o processo de diagnóstico realizando uma entrevista detalhada com o paciente para entender seus sintomas, histórico médico, padrões de dor, fatores desencadeantes e impacto na vida diária.
2. Exame Físico: Durante o exame físico, o profissional pode realizar uma avaliação de pontos de dor sensíveis. Na fibromialgia, há 18 pontos específicos no corpo onde a dor é comumente relatada pelos pacientes. A presença de dor em pelo menos 11 desses pontos é um dos critérios para o diagnóstico da condição.
3. Exclusão de Outras Condições: Como os sintomas da fibromialgia podem se sobrepor a muitas outras condições médicas, é importante que o profissional exclua outras causas potenciais de dor crônica, como artrite reumatoide, lúpus, doença de Lyme e distúrbios da tireoide.
4. Critérios Diagnósticos: Os critérios de diagnóstico estabelecidos pela American College of Rheumatology (ACR) são frequentemente usados para confirmar o diagnóstico de fibromialgia. Os principais critérios incluem dor generalizada por, pelo menos, três meses e a presença de dor em, pelo menos, 11 dos 18 pontos sensíveis no corpo.
5. Avaliação de Sintomas Associados: Além da dor generalizada, os especialistas também consideram outros sintomas comuns da fibromialgia, como fadiga persistente, distúrbios do sono, rigidez matinal, dificuldades cognitivas (névoa fibro ou nevoeiro), ansiedade e depressão.
6. Exames Complementares: Embora não haja testes específicos para diagnosticar fibromialgia, os profissionais podem solicitar exames complementares para descartar outras condições ou identificar problemas de saúde adicionais. Isso pode incluir exames de sangue para avaliar a função da tireoide e descartar doenças autoimunes, exames de imagem para avaliar a saúde das articulações e músculos, e testes de sono para identificar distúrbios do sono.
É importante ressaltar que o diagnóstico da fibromialgia, muitas vezes, envolve uma abordagem multidisciplinar, com a colaboração de profissionais de diferentes especialidades, como reumatologistas, neurologistas, médicos de família, psiquiatras, psicólogos e fisioterapeutas.
O processo de diagnóstico é frequentemente baseado na exclusão de outras condições médicas e na observação dos critérios estabelecidos para a fibromialgia.
Fibromialgia aposenta?
A fibromialgia pode afetar significativamente a capacidade de uma pessoa de realizar suas atividades diárias e manter um emprego.
No entanto, a aposentadoria por fibromialgia não é automática nem garantida. Ela depende de vários fatores, incluindo a gravidade dos sintomas, a capacidade funcional da pessoa e as políticas de aposentadoria por invalidez do país em que ela reside.
Em muitos países, incluindo o Brasil, existem políticas de seguridade social que permitem que pessoas com condições médicas incapacitantes, como a fibromialgia, solicitem aposentadoria por invalidez. Mas o processo para obter essa aposentadoria pode ser complexo e requerer documentação médica detalhada que comprove a incapacidade de trabalhar devido à condição.
Para que uma pessoa com fibromialgia obtenha aposentadoria por invalidez, ela geralmente precisará fornecer evidências médicas que demonstrem a gravidade dos sintomas, como relatórios médicos, resultados de exames, registros de tratamento e relatórios de especialistas. Essas evidências devem demonstrar que a fibromialgia causa uma limitação substancial na capacidade de trabalho e que a pessoa não é capaz de desempenhar suas funções de maneira consistente e sustentável.
Além disso, em alguns países, pode ser necessário passar por uma avaliação médica realizada por um perito designado pela instituição de seguridade social ou pelo órgão responsável pela concessão de aposentadorias por invalidez.
É importante ressaltar que as políticas de aposentadoria por invalidez e os critérios para sua concessão variam de acordo com o país e podem estar sujeitos a mudanças ao longo do tempo. Portanto, é aconselhável buscar orientação específica junto às autoridades competentes ou a um profissional especializado em direito previdenciário para entender melhor os requisitos e o processo de solicitação de aposentadoria por fibromialgia em um determinado contexto legal.