A escoliose é uma condição médica caracterizada pela curvatura anormal da coluna vertebral.
A escoliose pode variar de leve a grave, impactando a postura e, em casos mais severos, comprometendo a função pulmonar e outros órgãos devido à pressão exercida pela coluna desalinhada.
Para quem tem escoliose, procurar um fisioterapeuta especializado é essencial para gerenciar a condição de forma eficaz.
Um fisioterapeuta especializado pode criar um plano de tratamento personalizado que leve em conta o grau e o tipo de escoliose, bem como as necessidades específicas do paciente.
O tratamento oferecido pelo ITC Vertebral é totalmente personalizado, levando em consideração as necessidades específicas de cada paciente.
O especialista realiza uma avaliação inicial meticulosa para entender e atender às particularidades de cada caso. Após reunir todas as informações sobre o quadro clínico, um plano de tratamento individualizado é formulado.
A seguir, estão alguns dos procedimentos que podem ser incorporados ao protocolo de atendimento do ITC Vertebral:
Fisioterapia Manual
Objetiva restaurar a funcionalidade e a biomecânica das estruturas corporais sem causar danos, devolvendo o movimento máximo e indolor ao sistema musculoesquelético enquanto mantém o equilíbrio postural.
Exercícios Direcionais
Método que avalia o quadro individual e identifica os exercícios específicos que mais contribuem para o alívio das dores.
Fortalecimento Muscular
Desenvolvemos um programa específico de fortalecimento muscular para cada tipo de sintoma e diagnóstico, aplicado durante o tratamento personalizado.
As nossas clínicas dispõem de um espaço especialmente pensado para que nossos pacientes possam realizar uma atividade física e se movimentar com segurança.
Tecnologia Exclusiva
Mesa de Tração
Este equipamento possui um sistema deslizante com molas que regula a descompressão da coluna, permitindo uma tração progressiva de maneira segura, confortável, precisa e sem dor.
Os ajustes técnicos da mesa são definidos pelo fisioterapeuta e adaptados à patologia específica a ser tratada.
Mesa de Flexo-descompressão
Permite ao fisioterapeuta controlar totalmente a mobilidade da coluna vertebral do paciente, possibilitando movimentos de flexão, extensão, inclinação lateral e rotação.
Com essa tecnologia, respeitamos a preferência de movimento do paciente e automatizamos esse movimento, promovendo um aumento na mobilidade.
No artigo a seguir você vai descobrir como a escoliose se desenvolve, quando ela é grave, quais são os perigos dessa condição e quando ela precisa se cirurgia. Acompanhe!
Como a escoliose se desenvolve?
Existem diferentes tipos de escoliose, cada um com suas particularidades e causas.
Escoliose Idiopática
É a forma mais comum, especialmente em adolescentes.
Sua causa exata é desconhecida, mas acredita-se que fatores genéticos possam desempenhar um papel, pois a condição tende a ocorrer em famílias.
Normalmente, ela se desenvolve durante o surto de crescimento na puberdade e é mais frequentemente observada em meninas.
Escoliose Congênita
Ocorre devido a malformações na coluna vertebral durante o desenvolvimento fetal.
Esses defeitos estruturais podem fazer com que a coluna cresça em um padrão alterado à medida que a criança cresce vai chegando a idade adulta.
A detecção precoce é importante para gerenciar essa condição, que pode progredir rapidamente à medida que a criança se desenvolve.
Escoliose Neuromuscular
É associada a condições neurológicas ou musculares que afetam a capacidade do corpo de manter o alinhamento adequado da coluna.
Doenças como paralisia cerebral, distrofia muscular e espinha bífida são algumas das causas potenciais.
Nesses casos, o desequilíbrio muscular contribui para a curvatura anormal da coluna.
Quando a escoliose é grave?
A escoliose grave é caracterizada por uma curvatura da coluna vertebral que atinge um nível capaz de comprometer significativamente a saúde e o bem-estar do indivíduo.
O principal critério para avaliar a gravidade da escoliose é um exame físico que determina o ângulo de Cobb, que mede as curvas da coluna em graus.
Em geral, uma curvatura superior a 40 a 50 graus é classificada como grave, embora isso possa variar dependendo de fatores individuais como idade e condição física.
Quais são os perigos da escoliose?
Os casos graves de escoliose podem apresentar sintomas que vão além da simples curvatura:
Impacto na postura e aparência física
A escoliose pode causar uma curvatura visível na coluna vertebral, resultando em ombros e quadris desnivelados, além de uma caixa torácica assimétrica.
Esses sinais podem afetar a aparência física e a autoestima de uma pessoa, especialmente durante a adolescência, quando a autoimagem é particularmente sensível.
Dor e desconforto
Embora a escoliose nem sempre cause dor, muitas pessoas experimentam dor e desconforto, especialmente nas costas e nos músculos ao redor da coluna.
A dor pode ser constante ou intermitente e tende a piorar com atividades físicas ou longos períodos na mesma posição, impactando a rotina diária.
Problemas respiratórios
Em casos de escoliose mais severa, a curvatura excessiva pode pressionar os pulmões, reduzindo sua capacidade de expansão completa durante a respiração.
Isso pode levar a dificuldades respiratórias, especialmente durante exercícios físicos, e aumentar o risco de infecções pulmonares.
Complicações cardiovasculares
Quando a escoliose é grave, a pressão exercida pela coluna pode afetar a função do coração, dificultando a circulação sanguínea adequada.
Esse impacto pode resultar em fadiga, fraqueza e, em casos extremos, problemas cardíacos sérios que requerem atenção médica imediata.
Impacto na qualidade de vida
O efeito cumulativo dos problemas físicos e psicológicos associados à escoliose pode impactar significativamente a qualidade de vida.
A limitação nas atividades diárias, combinada com a dor e a insegurança sobre a aparência, pode levar à ansiedade e depressão.
Qual o grau da escoliose que precisa de cirurgia?
A escoliose é uma condição que, em casos mais graves, pode necessitar de avaliação médica e intervenção cirúrgica.
Geralmente, curvaturas superiores a 40 a 50 graus são consideradas para cirurgia, especialmente se estiverem progredindo rapidamente ou causando sintomas significativos, como foi mencionado anteriormente.
Mesmo quando a cirurgia é necessária, a fisioterapia desempenha um papel importante no tratamento da escoliose.
Antes da cirurgia, a fisioterapia ajuda a fortalecer os músculos ao redor da coluna, melhorar a postura e preparar o corpo para a operação. Isso pode facilitar o procedimento e ajudar na recuperação inicial.
Após a cirurgia, a fisioterapia auxilia na recuperação, promovendo a mobilidade e encorajando o fortalecimento muscular, o que é essencial para manter a estabilidade da coluna e prevenir a rigidez.
A fisioterapia também ajuda a melhorar a postura, aliviar a dor pós-operatória e acelerar o retorno às atividades diárias.